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Antes de tratarmos sobre a transição para o ensino híbrido, é interessante apontar que as limitações impostas pela pandemia do novo coronavírus fez com que escolas de todo o mundo adaptassem suas metodologias de ensino para continuar funcionando mesmo de forma online.
Entre os modelos experimentados, o ensino híbrido se destacou por apresentar resultados positivos e por desempenhar características que possibilitem o emprego da metodologia mesmo com o retorno das aulas presenciais.
De acordo com o Departamento Educacional dos Estados Unidos, o ensino híbrido se mostrou mais efetivo do que a educação 100% presencial e do que o ensino 100% digital.
Nesse sentido, muitas escolas passaram a considerar a adoção definitiva do modelo. Todavia, para garantir a transição efetiva para o modelo de ensino híbrido, os mantenedores precisam que os profissionais engajem no projeto.
Assim, considerando o cenário, produzimos esse artigo com cinco dicas práticas para engajar os colaboradores na transição da escola para o ensino híbrido.
Confira as dicas!
1. A forma de comunicar a transição faz toda a diferença
A princípio, o mantenedor deve falar sobre o interesse em fazer a transição para o ensino híbrido apresentando para os colaboradores os benefícios da mudança.
Para isso, a escola pode montar uma apresentação para introduzir a metodologia de ensino híbrida para os colaboradores. Assim, será possível apontar os benefícios e da educação semipresencial para a escola, profissionais e alunos.
O clima da apresentação também é importante. Desse modo, o anúncio pode ser feito em um momento de descontração, em uma reunião durante um café da tarde, por exemplo.
A escola precisa ressaltar na apresentação que a decisão foi tomada com base em estatísticas. Além de explicar que os profissionais terão todo suporte para incorporar o novo modelo de educação.
Durante o momento, os profissionais devem ser ouvidos e terem suas dúvidas tiradas. Assim, com esse primeiro passo dado de forma sutil e acolhedora, as chances de sofrer com a rejeição de algum colaborador são menores.
2. Reforce os benefícios da transição para o ensino híbrido
Antes de decidir se a transição para o ensino híbrido é ou não bem-vinda, os colaboradores precisam conhecer todos os benefícios.
Assim, a escola pode listar todos os aspectos positivos da transição e mostrar para os profissionais dos diferentes setores como a mudança vai impactar de forma positiva o trabalho deles.
Pontuamos aqui quatro benefícios do ensino híbrido e como eles refletem no trabalho de cada profissional dentro da escola.
I. Otimiza o tempo dos professores e aumenta a produtividade
A aula híbrida otimiza o processo de planejamento do conteúdo e das atividades, reduzindo o tempo investido na atribuição e aumentando a produtividade do docente.
Afinal, com a dinamização do processo de ensino, os professores não terão que consumir horas do dia montando apresentações ou memorizando conteúdos.
Assim, as atividades serão mais fluidas e os alunos terão mais autonomia.
Desse modo, o docente terá mais tempo para atividades como o acompanhamento dos alunos, garantindo trocas e feedbacks mais assertivos.
II. Dinamiza o processo de planejamento e realização das aulas
Como o ensino híbrido utiliza vários recursos tecnológicos e metodologias ativas, as aulas não serão mais as mesmas para os estudantes, tampouco para os docentes.
No formato híbrido o conteúdo pode ser trabalhado em formatos variados, fazendo com que o planejamento e as aulas se tornem mais divertidos e criativos.
Assim, os docentes poderão trabalhar assuntos de química, geografia, artes e várias matérias por meio de gamificação, por exemplo. A prática aumenta o engajamento dos alunos e a jornada de aprendizagem se torna mais rica para ambos.
Outro recurso que facilita a jornada do professor no ensino híbrido é a metodologia do ensino invertido.
Na metodologia, o professor apresenta o assunto que será trabalhado na próxima aula e o aluno pesquisa sobre o conteúdo. Assim, na aula seguinte todos terão um conhecimento prévio sobre o assunto e as discussões no ambiente de aprendizagem serão mais enriquecedoras.
Com o ensino invertido, os estudantes não precisam iniciar na “base zero” do conteúdo, o que dinamiza a aula, pondo o aluno como protagonista e reduzindo a participação do professor nesse processo.
III. Simplifica a captação de dados e geração de métricas
Uma das vantagens do ensino híbrido é a automatização das ferramentas de ensino com o uso de recursos tecnológicos. Assim, a jornada do aluno pode ser acompanhada otimizada e prática.
A utilização de sistemas de gerenciamento, armazenamento e computação de dados é um recurso que a escola precisa adotar e beneficiar a todos. A ferramenta contribui para a administração, financeiro, acadêmico e coordenação da instituição.
O recurso facilita, ainda, a automatização do processo de cobrança, possibilita a utilização do diário de classe digital, permite que a coordenação e os professores acompanhem o rendimento dos estudantes, entre várias outras funções.
Desse modo, a escola analisa o cenário utilizando as métricas como norteadoras para investir em estratégias assertivas, reduzindo desperdícios com a otimização do tempo e da produtividade de todos os setores.
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IV. Facilita a computação de notas e aplicação avaliações
O sistema de ensino híbrido facilita, também, o processo de computação de notas e aplicação de atividades avaliativas.
Assim, com as ferramentas digitais incorporadas às aulas, medir o rendimento dos alunos fica muito mais fácil. Todas as correções de atividades e métricas para o cálculo das notas passam a ser feitas por sistemas.
Desse modo, os professores não desperdiçarão tempo corrigindo e lançando notas de forma manual.
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3. Inclua a equipe no processo
Todos os profissionais precisam se sentir inseridos no processo de transição para o ensino híbrido. Assim, para garantir que isso aconteça da forma correta, a escola pode promover encontros para discutir como está sendo o processo para cada um.
É importante perguntar se o colaborador tem alguma dúvida ou se está sentindo alguma dificuldade na adaptação. Lembrando que foram anos trabalhando com outra metodologia e o processo de adaptação pode ser mais fácil se eles se sentirem acolhidos e respeitados.
Nesse processo, é importante fazer com que a equipe se envolva em todas as etapas. Uma forma de fazer isso é pedir que todos façam sugestões e apresentem alternativas de sistemas, plataformas e ferramentas que colaborem para o trabalho de cada setor.
4. Invista na capacitação dos profissionais na transição para o ensino híbrido
Para garantir a qualidade do ensino e o aproveitamento de todos os recursos, os profissionais precisam estar capacitados para trabalhar com a nova metodologia.
Nesse cenário, é fundamental investir em oficinas, treinamentos, palestras, cursos e todos os outros recursos de aprendizagem que possam contribuir para a formação da equipe.
Todos precisam estar aptos para executarem suas novas atividades sem dificuldades. Afinal, só é possível manter a qualidade do ensino da escola se o processo de transição para o ensino híbrido for realizada de forma planejada.
5. Adote ferramentas que otimizem os processos dos colaboradores
Antes de mais nada, a transição para o ensino híbrido só é possível com a tecnologia. Assim, para que o processo de transição, a escola precisa adotar recursos tecnológicos assertivos.
Para isso, a instituição de ensino pode mapear as necessidades de cada setor e consultar os representantes de cada um.
Desse modo, para evitar desperdícios no processo, a escola precisa manter o foco e investir apenas em mecanismos essenciais para processo de transição da escola.
Nesse sentido, para ajudar no processo, preparamos uma pequena lista com recursos importantes para a transição que o mantenedor pode usar para nortear esse processo:
- sistema de gestão com integração de dados;
- plataforma de sala de aula online;
- biblioteca virtual;
- aplicativo educacional ;
- canal de comunicação para pais, alunos e professores.
A escola pode começar com alguns recursos e depois expandir as possibilidades. Entretanto, é importante envolver os colaboradores no processo, para que eles contribuam sugerindo recursos que otimizem o processo.
Dessa forma, o engajamento dos profissionais será feito com maior tranquilidade, respeitando o tempo e as limitações de cada um.
Estamos constantemente produzindo materiais como esses, que ajudam a escola e sua equipe a alcançarem os melhores resultados, com dicas práticas e indicações de recursos tecnológicos que auxiliam no processo de aprendizagem.
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