Administrar e usar as informações de forma estratégica e inteligente passou a ser um diferencial cada vez mais valorizado no mundo corporativo. Afinal, isso tem uma grande influência na tomada de decisão. É muito importante, portanto, ter conhecimento sobre dados estruturados e não estruturados.

Os estruturados são os que estão em um formato já estabelecido e devidamente planejado. Desse modo é possível adotar um padrão que simplifique a leitura das informações em conjunto.

Já os não estruturados se caracterizam por uma estrutura com elevado grau de flexibilidade. Além disso, não apresentam um padrão rígido por contarem com diversos elementos distintos. Os dados não estruturados são mais robustos e por isso exigem mais esforço no momento da análise.

Neste post, vou apontar características marcantes que diferenciam esses 2 tipos de dados. A intenção é ajudar você a organizar melhor as informações importantes para o seu negócio. Confira!

Conheça melhor os dados estruturados

Por estar ligada a um formato pré-definido, essa modalidade de dados torna mais simples a análise das informações extraídas. Para você entender isso melhor, recomendo visualizar um formulário.

Nele, os dados apresentam uma estrutura rígida. Uma consequência disso é ter mais facilidade em controlar a maneira como os campos serão preenchidos. Assim, é possível delimitar as informações como idade, sexo, e-mail, etc.

No caso do e-mail, há regras fáceis de identificação, como o sinal de arroba. No caso dos campos idade e sexo, o sistema deve fornecer opções para que o usuário escolha a que considerar mais adequada.

Com o recurso, é possível disponibilizar opções de preenchimento por faixa etária e sexo (masculino ou feminino), por exemplo. Esse conjunto de informações facilita bastante coletar informações que permitam a estruturação.

Esse é um dos fatores que mostram a diferença entre dados estruturados e não estruturados. Afinal, uma empresa pode, por exemplo, mapear com facilidade o conjunto de mulheres de 50 a 60 anos que respondeu ao questionário.

Essa informação contribui, por exemplo, para analisar as respostas desse público a várias perguntas disponibilizadas no questionário. Por isso, considero interessante contar uma estruturação prévia dos dados por meio de um formulário.

A segmentação do público é fundamental para as empresas na conjuntura atual. À medida que uma marca encontra soluções para diferentes nichos, maiores são as possibilidades de elevar as vendas e de consolidar uma posição de prestígio no mercado.

Banco de dados

Mais um bom exemplo para assimilar a diferença entre dados estruturados e não estruturados engloba o banco de dados. Esse recurso se caracteriza por segmentar, separar e padronizar uma série de informações, como grupos de consumidores, por meio de campos preenchidos em um determinado modelo.

É necessário focar nas necessidades das empresas para coletar informações do banco de dados de forma inteligente e eficaz. Desse modo é possível coletar, comparar dados e identificar tendências no comportamento dos stakeholders.

Mesmo que os resultados sigam regras previamente e sejam limitados, eles servirão de referência para constatar o que pode ser feito para uma marca aperfeiçoar os serviços e estar mais próxima da audiência, o que é crucial para a fidelização.

A simplicidade de extrair informações é um aspecto que colabora para o banco de dados ser um recurso bastante utilizado no mundo corporativo. Logicamente, é preciso contar com uma ferramenta robusta que permita não apenas o acesso às informações, mas também conte com um elevado nível de segurança da informação.

Entenda o universo dos dados não estruturados

Uma diferença marcante entre dados estruturados e não estruturados é o fato de os primeiros estarem relacionados com estruturas rígidas e controladas. Em outras palavras, é preciso considerar que os dados estruturados têm como característica a imutabilidade.

Já os dados não estruturados se destacam pelo fato de não estarem presos a um padrão. Além disso, contam com muitos elementos distintos, o que viabiliza o surgimento deles em abundância.

Os dados não estruturados não exigem o preenchimento de um formulário na íntegra para serem coletados pois não possuem uma estrutura pré-definida.

Consideramos importante destacar que a maioria dos dados gerados atualmente são não estruturados, pais a maioria dos arquivos compartilhados geralmente estão em formatos como áudios, mensagens de texto, vídeos etc.

Esse fator exige das ferramentas de gestão de dados e coleta um grande esforço para assimilar o que estão falando sobre uma determinada instituição. Afinal, é necessário ser cuidadoso para identificar as informações e evitar equívocos. Tudo isso é indispensável para garantir uma análise eficiente.

Para entender esse contexto melhor, acho interessante destacar o funcionamento de um computador, em que tudo envolve dados. Cada arquivo equivale a um dado, independentemente de ser relevante ou não.

Os dados de computador não são organizados, pois apresentam formatos de estruturas de saída diferentes. Apesar da característica, cada arquivo apresenta regras que permitem a existência de informações. Esses dados podem ser disponibilizadas para análise.

Esse item mostra como no trabalho de coleta há diferenças impactantes entre dados estruturados e não estruturados. Contudo, é muito interessante avaliar alternativas estratégicas para explorá-los da melhor forma possível em buscas de novas ideias para a sua marca.

Qual a importância de analisar dados?

Uma instituição de ensino, por exemplo, precisa ter um grande cuidado com as informações. Isso não abrange apenas a questão da segurança, mas também o fato de aproveitar os dados para gerar uma vantagem competitiva.

Não compreender o comportamento do público-alvo é um erro grave e que pode levar uma empresa a perder clientes e espaço para a concorrência. Por isso, é imprescindível apostar em ferramentas que viabilizem a análise de dados com precisão e eficiência.

Recomendo que haja foco em trabalhar com soluções que considerem dados estruturados e não estruturados. Uma organização não deve ficar restrita apenas às pesquisas de satisfação para entender como pode progredir. Atualmente, as redes sociais, por exemplo, são valiosas para ter uma dimensão de como uma marca está na mente do público-alvo. Isso não dá para ignorar.

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