10 ideias para melhorar a qualidade de ensino

  • Activesoft

  • 4 anos atrás

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Melhorar a qualidade de ensino de uma escola proporciona uma experiência educacional única e completa para os alunos. Além disso, com um modelo de ensino que oferece diversidade de recursos, os estudantes poderão desenvolver novas habilidades e, com isso, se tornarão profissionais mais seguros e capacitados para lidar com as necessidades do mercado de trabalho, no futuro.  

Contudo, a realidade da educação na maioria das escolas do país não é essa. Os números mostram que a qualidade de ensino no Brasil ainda deixa a desejar, sobretudo quando os indicadores educacionais são comparados com os resultados de outros países.

No ranking mundial de educação, o Brasil país aparece abaixo da média proposta pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Económico – OCDE.

Para acompanhar o desempenho das escolas em todo o território nacional,  foram criados vários indicadores de desempenho com o objetivo de mapear os pontos fracos e fortes do modelo de educação difundido no país. O grande propósito do indicador é permitir que a qualidade do ensino seja melhorado e padronizado nacionalmente.

Neste processo, a qualificação e o envolvimento de profissionais que influenciam diretamente nesse resultado como os educadores, gestores e coordenadores é fundamental para o melhoramento dos índices da escola.

Com o compromisso do corpo docente, é possível desenvolver uma metodologia de ensino que foque não só nas atividades convencionais, mas também influenciam para a formação social e profissional do estudante.

Atualmente, o maior indicador de qualidade de ensino na educação brasileira é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) . 

Para explicar como o indicador é calculado e ajudar no desenvolvimento da sua escola particular, fizemos esse artigo com 10 ideias para melhorar a qualidade do ensino nas escolas. 

Continue a leitura!

O que é o IDEB?

Quando falamos em qualidade na educação em nosso país, a maior e mais relevante referência que temos é o IDEB. Esse índice foi criado no ano de 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino nas escolas e traçar metas para melhorar a qualidade da educação no país.

Para medir a eficiência escolar de cada instituição, o órgão utiliza indicadores que vão de 0 a 10, considerando dois principais  fatores:

  • fluxo escolar (aprovação dos estudantes) – usa dados do censo escolar;
  • média de desempenho nas avaliações (aprendizado) – faz uso dos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica,  aplicado por estado brasileiro e a Prova Brasil, aplicado nos municípios.

As metas do indicador variam para cada instituição e rede de ensino. A intenção é a de que o índice melhore e todas as escolas conquistem, no mínimo, a média seis até o ano de 2022.

Essa pontuação corresponde a índices satisfatórios para  países desenvolvidos. Assim, a partir do resultado do IDEB, as escolas podem determinar as metas para melhorar o seu desempenho.

Qual é a importância desse indicador de desempenho?

Os medidores de desempenho têm o objetivo de detectar, de forma precoce, os problemas estruturais da metodologia educacional implementada na escola e garantir melhor qualidade de ensino. Porém, nem sempre esses problemas são facilmente identificados, precisando, assim, de uma análise completa e mais aprofundada.

Portanto, o IDEB tem como finalidade observar quais são as principais fraquezas e, os pontos fortes, tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio, das escolas do Brasil.

Com uma metodologia abrangente, mas, ao mesmo tempo, bastante específica utilizada para medir o índice. Assim, o Inep consegue analisar quais são os pontos que exigem maior investimento e atenção do governo e dos profissionais da educação.

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Quais são as melhores dicas para melhorar a qualidade de ensino?

Há uma série de ideias que, quando colocadas em prática de maneira assertiva, podem melhorar a qualidade de ensino.

Separamos as 10 melhores ideias para melhorar a qualidade de ensino na sua escola!

1. Aumente o investimento na infraestrutura

Muitas vezes os professores são impossibilitados de realizarem práticas e adotarem metodologias diferentes por sofrerem com limitações estruturais. Por isso é importante que os mantenedores que invistma no melhoramento e ampliação da estrutura, possibilitando o aumento de práticas acadêmicas nas instalações da escola. 

Ter uma biblioteca abastecida de livros, quadras amplas e bem estruturadas, laboratórios de informática e ciência bem equipados para que os alunos possam realizar pesquisas, são algumas melhorias que podem ser feitas para melhorar a qualidade de ensino e garantir maior interesse dos alunos.

2. Utilize as plataformas de ensino

A tecnologia é uma das principais ferramentas para melhorar a qualidade de ensino. Pois, com o recuso, é possível implantar o uso de ferramentas e equipamentos tecnológicos de muitas maneiras diferentes, sendo uma das mais difundidas nos dias de hoje o uso de plataformas de ensino.

O recurso funciona como uma extensão do ambiente escolar. Pela praticidade e eficiência que as plataformas oferecem, a escola pode concentrar atividades, exercícios, possibilitar a consulta de boletins e notas de atividades no sistema escolar, por exemplo. 

A ferramenta digital pode ser acessada de qualquer lugar, podendo transformar todos os ambientes que o aluno frequenta em sala de aula. Além disso o recurso funciona, também, como um canal de interação entre os estudantes e a escola.

Desse modo, o recurso pode servir como um termômetro para avaliar a satisfação e o desempenho dos alunos

3. Capacite os profissionais da sua escola particular

Garantir a capacitação contínua dos profissionais também é indispensável para assegurar melhor qualidade de ensino.

Possibilitar o acesso a cursos de formação, assim como proporcionar que professores estejam sempre somando novos aprendizados por meio de palestras e oficinas, é essencial para que a qualidade do ensino passado em sala de aula seja sempre aprimorado.

É fundamental investir, também, em capacitação para os profissionais de setores como o rh e o financeiro. Assim eles poderão implantar novas metodologias que otimizem os processos e garantam melhores resultados para a escola.

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4. Promova o desenvolvimento das soft skills dos alunos

As soft skills são o conjunto de habilidades ligadas ao comportamento das pessoas. Elas são transversais, o que significa que se relacionam com diversos conteúdos. No entanto, as soft skills são adquiridas por meio de experiências práticas, de maneira multidisciplinar, isto é, aliando o conhecimentos de áreas distintas.

Veja, a seguir, algumas soft skills que são valorizadas na sociedade contemporânea:

  • ética;
  • inteligência emocional;
  • persuasão;
  • liderança;
  • foco;
  • tomada de decisão;
  • resiliência;
  • proatividade.

É importante mencionar que as práticas que exigem a resolução de conflitos e o trabalho em equipe, assim como as que promovem a autodescoberta, são excelentes para desenvolver as soft skills dos alunos. Para isso, existe uma infinidade de possibilidades. Confira as que trouxemos algumas aquir:

  • práticas artísticas, por exemplo, pintura e desenho;
  • atividades artísticas coletivas, como teatro e dança;
  • mesas redondas e debates;
  • oficinas de culinária;
  • aprendizado de instrumentos musicais;
  • participação em jogos coletivos.

Lembrando que a promoção de soft skills é uma iniciativa do conceito de educação aprimorada 5.0 e que, quando alinhada ao uso de ferramentas tecnológicas, contribui para a formação de pessoas mais competentes e habilidosas, capazes de gerar soluções e propor iniciativas benéficas para a sociedade.

5. Faça o bom uso da tecnologia

A inclusão da tecnologia na rotina das salas de aula torna-se mais que necessária para garantir a eficácia do processo didático. Mesmo que a maioria das crianças e dos adolescentes já estejam familiarizados com o uso de smartphones e computadores, é fundamental instruí-los para que  possam a usar esses instrumentos tecnológicos com sabedoria. 

Portanto, é dever da escola disponibilizar dispositivos e ferramentas tecnológicas, assim como investir na criação de um ambiente adequado para desenvolver o relacionamento dos alunos com a tecnologia.

6. Invista em atividades extracurriculares

As escolas devem investir em mecanismos que possibilitem a qualificação social e profissional dos alunos, para que eles desenvolvam suas habilidades e possam sair da educação básica cientes de suas capacidades e afinidades, o que os ajudarão no processo de inserção do mercado de trabalho.

Excelentes exemplos de atividades que trabalham a criatividade, autoestima e a empatia são as aulas de arte (como a dança, a música e o teatro) e os esportes.

Além disso, essas práticas também ajudam no sucesso acadêmico, melhorando problemas com timidez e oratória, reduzindo o estresse e, ainda, aprimorando o raciocínio lógico e a memorização dos estudantes.

7. Busque a incluir novas metodologias

Grande parte das escolas usam a metodologia padrão de ensino, o que nem sempre é o mais eficiente e produtivo para a formação dos alunos. Pois, o padrão “sala de aula”, na maioria das vezes, não é o suficiente para fazer com que todos os estudantes absorvam o conteúdo.

Por essa razão, o implemento de outras metodologias é imprescindível para que todos possam absorver os conhecimentos necessários, sem sofrer no processo. 

Deve-se considerar que há alunos que possuem maior facilidade de aprender lendo e escrevendo, outros memorizam melhor o conteúdo ouvindo e observando, há também os que preferem exercitar o conteúdo da aula para de forma prática poder assimilar o material. Por isso, a educação lúdica é um processo necessário para o desenvolvimento de todos.

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8. Valorize a pesquisa

A pesquisa é uma área de estudo em grande expansão no Brasil. Nesse sentido, mesmo com os poucos recursos direcionados para esse setor, nota-se que a qualificação dos pesquisadores brasileiros é reconhecida em todo o mundo. 

Sendo assim, é interessante que alunos sejam incentivados a realizarem projetos de pesquisa desde o ensino básico. Para isso, a escola pode os estimular com premiações acadêmicas ou, até mesmo, inserir as ações de pesquisa na lista de atividades avaliativas. 

Lembrando que, o sucesso do aluno é o sucesso da escola. Afinal, independente do lugar que trabalhe, no seu histórico de formação, estará presente o nome da escola responsável pela formação de base do profissional.

9. Use material didático contextualizado

É fundamental, também, que o material didático seja formatado de forma que se relacione com a realidade do cotidiano dos discentes. Afinal, a ideia é oferecer um conteúdo que seja completo e que realmente conquiste a atenção do aluno com problematizações da vida real. Desse modo, o conhecimento passa a ter sentido para os estudantes e o momento de aprendizado passa a ser mais prazeroso.

10. Estimule o protagonismo dos alunos

Com a tecnologia, os alunos têm acesso a diversas informações e conhecimentos no cotidiano. Diferenciando-se, desse modo, dos estudantes que viveram antes da era da expansão tecnológica e do acesso facilitado a essa infinidade de conteúdo.

Essa mudança de realidade proporciona que os alunos, atualmente, já cheguem na sala de aula munidos de conhecimento prévio sobre diversos assuntos e os professores devem considerar esse aspecto durante o planejamento de aula. 

Por isso, o processo de transmissão de conhecimento não deve acontecer mais no sentido professor alunos. Afinal, agora o fluxo de aprendizagem em sala de aula funciona como uma troca, nas diferentes direções. 

Nessa prática, os professores devem incentivar e parabenizar os alunos que se sentem confortáveis em compartilhar o que sabem sobre determinado assunto durante a explanação do tema. 

A prática estimula o protagonismo dos jovens e ainda funciona como um incentivo para que eles busquem se manter inteirados dos conteúdos abordados em sala de aula para contribuírem nesses momentos de troca.  

Essas são algumas dicas práticas que podem contribuir para o melhoramento do desempenho do ensino da sua escola particular. 

Além disso, para colaborar com o processo de inserção destas e outras metodologias de ensino, disponibilizamos um sistema de gestão escolar completo. 

Com o recurso, o gestor e os coordenadores garantem a otimização de tempo, processos e recursos, para assim conseguirem se dedicar à implementação dessas e de outras práticas. 

Temos ainda uma lista de parceiros que também poderão colaborar para o sucesso da sua escolar. 

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