A partir do cenário de mudanças imposto pela pandemia do novo coronavírus, o ensino híbrido ganhou grandes proporções e representa a solução mais viável para assegurar um retorno presencial de qualidade. Diante disso, a busca de estratégias para tornar a aula híbrida mais dinâmica e eficiente é essencial.
É importante lembrar que, de acordo com especialistas da área educacional, esse novo formato de ensino veio para ficar e cada vez mais as escolas precisarão se adaptar a realidade digital. Então, o ensino híbrido permanecerá pelos próximos anos escolas.
De acordo com o pesquisador e professor, Renato Casagrande o ensino híbrido se torna a melhor opção tanto para as escolas, quanto para os alunos.
“Já há um esgotamento do modelo do ensino remoto, que se mostra ineficaz. Nós observamos o esgotamento deste modelo e temos que partir para o modelo híbrido, que é alunos na escola e alunos em casa”, comenta o professor.
Assim, neste artigo entenda a relevância das aulas híbridas no contexto de pandemia e além dela.
Ainda, veja por que a instituição deve investir em tecnologia para facilitar esse processo e superar os desafios exigidos pelo retorno às atividades escolares presenciais.
Boa leitura!
Afinal, o que são aulas híbridas?
Mesmo antes da pandemia da Covid-19, o ensino híbrido já se apresentava como uma das maiores tendências da educação deste século. Porém, devido às mudanças ocorridas no cenário educacional nessa fase de luta pelo controle da propagação do novo coronavírus, essa metodologia ganhou força.
Assim, as aulas híbridas podem ser consideradas uma forma de conciliar métodos de aprendizagem online e presencial. Dessa forma, a possibilidade de aliar as vantagens tecnológicas com a necessidade de manter as atividades escolares torna esse processo fundamental na atualidade.
Constantemente, estamos experimentando mudanças e transformações em diferentes nichos de trabalho. No setor educacional, não seria diferente, uma vez que vivemos em um período em que as crianças já dominam o uso de tecnologias e manipulam facilmente computadores, tablets, palms, smartphones e similares.
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Todavia, a direção da escola, o corpo docente e os colaboradores precisam se conscientizar de que as metodologias centradas no hibridismo não se limitam a apenas à disponibilidade de computadores para os estudantes.
Diante disso, as instituições devem adotar o uso de recursos tecnológicos para melhorar a produtividade das equipes envolvidas e potencializar o ensino híbrido. Esse processo exige avaliações constantes para que a gestão escolar consiga perceber o que precisa ser mudado na aplicação dos métodos educativos online e offline.
Quem comenta novamente sobre esse processo, é o professor Renato Casagrande. “Os professores vão ter que criar um acervo de conteúdos que não vão ser só utilizados no momento agora. Quando a escola conseguir organizar esse acervo de conteúdo, ela poderá utilizar isso em outros momentos. São conteúdos clássicos que poderão ser trabalhados em qualquer momentos”, diz o professor.
“Outro modelo é o método em que uma parcela vai para a escola e outra assiste em casa. Na semana seguinte, as coisas se invertem. Nós teríamos uma modalidade híbrida em que todos teriam o mesmo conteúdo. Isso funciona bem em alunos mais maduros. Para os mais novos, é um pouco mais difícil porque o professor precisa dar muita atenção, e isso vai dificultar essa atenção. Eu não vejo muita facilidade para o primeiro ciclo”, afirma.
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Como motivar os alunos a se engajarem nessas aulas?
Nos últimos meses, o ensino híbrido tem sido uma mistura metodológica que favorece o compartilhamento de diferentes funções que se complementam em prol de um objetivo em comum. A aula híbrida mescla as ações pedagógicas de ensino com as ações dos alunos em situação de aprendizagem.
Sob uma visão mais contextualizada, pode-se inserir o aluno nesse cenário como o protagonista em um sistema escolar que valoriza o “aprender a aprender”. Nesses novos tempos, as atividades educativas ganham um novo significado, já que é preciso, primeiramente, ensinar como será o ensino.
Ainda que pareça redundância, na prática, assim são as aulas híbridas para as crianças que estão nas primeiras experiências de retorno à escola nessa fase pós-pandêmica. Isso exige a percepção das necessidades dos estudantes para que eles sejam inseridos nesse ambiente híbrido com motivação e interesse pelo conhecimento.
Nesse sentido, a gestão deve utilizar estratégias que favoreçam a adesão dos estudantes a essas novas modalidades de aprendizagem. Igualmente relevante é investir na capacitação dos professores para que eles dominem as tecnologias e conduzam, de forma integrada, os dois métodos de ensino.
Para entender melhor sobre a capacitação de professores e sobre estratégias de aprendizagem, confira outro conteúdo completo aqui!
Além disso, para engajar os estudantes nas aulas presenciais alternadas com as virtuais, a escola deve centrar nas seguintes ações:
- oferecer ao aluno diferentes opções de tarefas, dias e horários;
- respeitar as eventuais limitações e repensar ações de inclusão;
- evitar a imposição de regras rígidas para não desanimá-los;
- ter uma boa infraestrutura de sistema operacional;
- oferecer suporte tecnológico adequado;
- preparar a equipe de professores.
Quais práticas tornam a aula híbrida mais eficiente?
O ensino híbrido favorece diferentes espaços de ensino-aprendizagem, quer seja dentro da sala de aula ou fora dela. Assim, os estudantes podem revezar entre diferentes atividades presenciais oferecidas em horários fixos e as tarefas online mais flexíveis.
Dentro desse contexto, os métodos de ensino híbrido podem envolver diferentes tarefas e alternativas de aprendizagem. Experimente mesclar pequenos grupos de discussão com exercícios de escrita e leituras dinâmicas inseridas entre as atividades online. Isso permite ao aluno a oportunidade de buscar diferentes fontes de conhecimento e desenvolver novas habilidades.
Portanto, a adesão à aula híbrida é uma excelente alternativa para recuperar o ano letivo e favorecer o aprendizado dos conteúdos mais complexos e que, nem sempre, os alunos conseguem dar conta sozinhos.
Assim, abaixo trouxemos 3 exemplos de como podem ser feitos os momentos de aprendizagem.
1- Rotação por Estações
O objetivo é envolver os estudantes em diferentes atividades práticas, alternando entre estações, dentro da sala de aula.
2- Laboratório Rotacional
Aqui, os estudantes alternam o espaço da sala de aula com os laboratórios de atividades práticas.
3- Sala de Aula Invertida
Nessa proposta, os alunos estudam a teoria em casa, no formato de aula digital. Assim, nos dias de aula presencial, ocorrem as discussões em grupos, resolução de exercícios e aplicação de testes.
Como a tecnologia pode ajudar nesse processo?
O uso dos recursos tecnológicos nas escolas possibilita a personalização do ensino. Assim, a equipe pedagógica pode identificar as principais dificuldades e facilidades dos alunos e elaborar conteúdos específicos. Trabalhar dessa forma pode propiciar incríveis experiências de aprendizagem, além de desenvolver novas habilidades e competências.
Vale destacar, ainda, que é preciso ter em mente a verdadeira função das tecnologias digitais na Educação. O objetivo é compartilhar ideias e desenvolver, nos jovens, um pensamento crítico.
Por isso, o uso de sistemas específicos e de softwares voltados para a educação ajudam bastante na otimização das rotinas da instituição. Além de ser uma excelente ferramenta para tornar o ensino híbrido mais dinâmico e eficiente.
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Google for Education como ferramenta para a aula híbrida
O Google For Education vem para facilitar a aprendizagem de todos. Com o objetivo tornar a experiência dos alunos cada vez mais próxima às necessidades do futuro, a ferramenta conta com funcionalidades que estimulam a colaboração, comunicação e criatividade.
No Google For Education existem diversas funcionalidades para serem exploradas e utilizadas em qualquer lugar e em qualquer.
O melhor de tudo é que a Activesoft possui integração completa com esse tipo de metodologia, permitindo criar salas por turmas ou disciplinas, criar login de alunos e professores, além de vincular os mesmos nas classes mediante ao cenário de enturmação e alocação do nosso SIGA.
Muitas escolas já utilizam essa ferramenta que tem facilitado o dia a dia da rotina escolar. Confira aqui, o que mudou nas escolas com o Google for Education.
Por fim, pode-se concluir que as metodologias usadas na aula híbrida geram benefícios a toda a comunidade escolar. Ainda, para a gestão, equipe pedagógica, pais e alunos, esse processo representa um importante diferencial para minimizar os impactos da falta das aulas presenciais e elevar a qualidade do ensino, por exemplo.
Assim, se você quer melhorar o ensino híbrido em sua escola, trazer mais engajamento dos seus alunos, uma boa aceitação dos país, resultados positivos na aplicação do conteúdo, fale com a gente!